O presidente da Câmara Municipal de Olhão, Ricardo Veia Calé, inaugurou ontem a requalificação do Parque Ribeirinho da cidade e a renaturalização das Tapadas, uma intervenção estruturante que permite concluir a ligação contínua de toda a frente ribeirinha de Olhão, ao longo de quase quatro quilómetros. Agora, é possível circular a pé de forma segura em toda esta extensão, sem necessidade de atravessar vias rodoviárias.
Esta obra, que ascendeu aos 2 milhões de euros e foi co-financiada pelo programa Algarve 2030, permitiu recuperar uma zona anteriormente degradada, transformando-a num novo espaço público qualificado, pensado para o usufruto de munícipes e visitantes, reforçando a atratividade urbana e a qualidade de vida no concelho. Para além da ligação pedonal contínua, foi criada uma nova centralidade de lazer e convívio junto à Ria Formosa.
Durante a visita ao novo espaço, o edil de Olhão anunciou a aprovação, na reunião de Câmara realizada nessa manhã, da empreitada de requalificação da Avenida 5 de Outubro, que “irá privilegiar a mobilidade pedonal, o enquadramento paisagístico e a prática desportiva, reduzindo a presença do tráfego automóvel e fechando um eixo estruturante do centro da cidade”. Esta obra representará um investimento de cerca de 2,3 milhões de euros.
A intervenção no Parque Ribeirinho e nas Tapadas, desenvolvida em parceria com o Parque Natural da Ria Formosa, reforça a valorização ambiental da zona, melhora a segurança, permitindo a fruição do espaço público e a recuperação dos ecossistemas ribeirinhos, transformando uma área anteriormente degradada num espaço aberto, seguro e aprazível.
Ricardo Calé sublinhou ainda o potencial único do local, destacando a relação “com a Ria Formosa e a dinâmica natural das marés, que proporciona diferentes cenários ao longo do dia, enriquecendo a experiência de quem visita o espaço”, valorizando um dos mais emblemáticos pores do sol “do mundo”.
Com esta inauguração, o Município de Olhão reafirma o seu compromisso com a requalificação do espaço público, a sustentabilidade ambiental e a criação de condições para que a cidade seja cada vez mais atrativa para viver, visitar e desfrutar.
“Conseguimos garantir uma das frentes ribeirinhas de maior dimensão do Algarve, onde as pessoas podem caminhar, praticar desporto e usufruir do espaço em segurança, sem contacto direto com o tráfego automóvel, criando um ambiente mais seguro para as famílias”, afirmou o presidente, adiantando que existem novos projetos previstos para esta zona, a desenvolver já em 2026.