O número 3 da revista anual DOIS, lançada, como sempre, pela mesma equipa de jornalistas que todos os dias faz o Sul Informação, está nas bancas, em todo o país, a partir desta quarta-feira, dia 17 de Julho.
Mantendo o preço de capa de 4,90 euros, desta vez a DOIS tem como tema a liberdade.
Como escreve no editorial a diretora Elisabete Rodrigues, «a palavra “liberdade” tem sido, ao longo de 2024 e por razões óbvias, muito glosada nas mais diversas perspetivas, em outras revistas, jornais, tertúlias, debates, séries de televisão e filmes, livros, peças de teatro, exposições, etc, etc. E ainda bem que a liberdade anda, literalmente, na boca do povo!»
O que mais vai despertar a atenção dos leitores será a capa deste número 3 da DOIS, cujo desenho vai ser deixado ao sabor da imaginação de cada um.
«E a nossa capa? Que maluquice nos deu?», interroga a diretora da revista.
«Desta vez, não fomos procurar nenhum artista plástico consagrado, com ligações ao Algarve (como o Pedro Cabrita Reis, no nº1, ou o Alexandre Farto aka Vhils, no nº2). Desta vez, porque aqui na DOIS se respira liberdade, será cada um dos nossos leitores a desenhar a capa que mais lhe aprouver! Tenha a liberdade de desenhar a sua capa!»
Em termos de conteúdo, neste número 3 da DOIS, a liberdade e alguns dos múltiplos aspetos em que ela se desdobra são, assim, o tema genérico.
Desta vez, e procurando dar sempre uma visão regional, mas para lá das estritas fronteiras do Algarve, a entrevista de fundo tem como interlocutor Diogo Infante. Até porque a sua atividade de ator e de encenador só pode florescer em pleno em liberdade!
Depois, a DOIS foi à procura de uma história de vida de alguém que tenha feito muito pela liberdade. E assim damos a conhecer a vida de Afonso Dias, outro algarvio de adoção, com uma boa história pessoal, no mundo da cultura e não só, para nos contar.
Fomos ainda saber como se vive a liberdade numa aldeia sui generis do interior algarvio, Barão de São João, que hoje muita gente conhece por causa do festival de caminhadas e artes que por lá acontece, mas onde os ares de liberdade se começaram a respirar ainda antes da Revolução dos Cravos, tendo sido, ao longo de décadas, palco de muita criatividade, utopia e luta.
E porque se trata de um tema na ordem do dia, para o bem e para o mal, fomos também tentar saber como é que diferentes religiões vivem a liberdade de culto que a Constituição Portuguesa garante. Será que ser judeu, muçulmano, católico ou evangélico é vivido da mesma forma? Como era antes do 25 de Abril de 1974? E agora? Somos um país tolerante para com a diferença ou nem por isso?
Desta vez, temos como cronistas convidados dois escritores – um, mais jovem e menos conhecido, o Eduardo Duarte, outro já consagrado até com o Prémio Leya, o José Carlos Barros. E do que falam eles? De liberdade, pois claro!
Pelo meio, há umas reminiscências dos tempos da censura prévia, para que não nos esqueçamos de como era difícil a liberdade de expressão, há apenas cinco curtas décadas.
A revista DOIS está à venda nos locais habituais em todo o Algarve, bem como na Grande Lisboa e Grande Porto e nas capitais de distrito.
Pode ainda ser encomendada aqui ttps://revistadois.pt/2023/06/19/encomendar-a-revista/